
Categoria: Artigos
Data: 07/08/2025
“seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva;” (Isaías 40.7)
O profeta Isaías compara a brevidade da vida com uma erva que brota de manhã, viceja durante o dia e ao cair da tarde, fustigada pelo sol, seca e perde a sua exuberância. Nossa vida é tão breve como um pensamento. É tão rápida como um corredor veloz. É tão passageira como a neblina que se dissipa com o calor do sol. É tão instável como uma nuvem que dança ao som do vento nas maiores alturas. O salmista chega a dizer que tudo passa rapidamente e nós voamos.
Mesmo que tenhamos aqui uma vida longeva e alcancemos uma idade portentosa, à luz da eternidade, nossa vida é curta, e não apenas curta, mas, também, incerta. Não sabemos a duração dos nossos dias. Não temos garantia de que estaremos vivos amanhã. Nossa saúde não nos garante vida longa. A força dos nossos músculos não nos protege dos traiçoeiros perigos. Nossa inteligência não nos blinda e nossos diplomas não podem nos esconder da flecha da morte.
O dinheiro que granjeamos não pode alongar nossos dias nem nos livrar dos dedos gelados da morte. Somos vulneráveis e impotentes. Não podemos sequer ficar de pé escorados no bordão da autoconfiança. Somos absolutamente dependentes de Deus. Ele precisa ser o nosso refúgio. Só nele podemos descansar. Deus já é o refúgio da sua vida? Você já encontrou a paz nele?